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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Culminância do Projeto: Minha Jucuruçu, Minha Cidade

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Projeto: Minha Cidade, Minha Jucuruçu

Escola Municipal Cecília Meireles
Direção: Rivaní Passos e Roberto Lopes
Coordenação: Valéria Santana e Sinária Rocha
Responsáveis: Coordenação e Corpo Docente
Público Alvo: Ensino Fundamental I e II 
Período: 10/02 à 21/03.

PROJETO: MINHA CIDADE:
                                          MINHA JUCURUÇU


JUSTIFICATIVA:
 Jucuruçu está completando 25 anos e o estudo sobre suas características será uma forma de proporcionar aos alunos conhecimento, para que reconheçam e valorizem seus atrativos e sua verdadeira história, fazendo um resgate cultural. Assim, os alunos poderão interagir, conhecer e explorar a diversidade cultural, sua diferenças e semelhanças, desenvolvendo o interesse, a curiosidade e habilidades necessárias buscando sempre respeitar a idade e fase de desenvolvimento de cada uma deles.
Objetivo Geral:
Compreender o espaço em que vive, situando-se no tempo e no espaço, conhecendo e valorizando a história de Jucuruçu a partir de imagens e relatos de antigos moradores, estimulando o sentimento cívico através do contato com os principais símbolos de Jucuruçu.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Proporcionar aos alunos um melhor conhecimento da nossa cidade;
·         Evidenciar alguns pontos turísticos;
·         Reconhecer a origem do nome da nossa cidade;
·         Expressar-se de forma criativa na realização dos trabalhos sobre o tema do projeto;
·         Desenvolver o espírito cívico;
·         Perceber as mudanças ocorridas na cidade através dos tempos;
·         Representar espaços físicos através de mapas, cartazes e maquetes;
·         Promover o registro das histórias com o uso de diferentes mídias;
·         Contribuir para a valorização da cidade e da cultura local através da produção e divulgação de histórias de vida de pessoas da comunidade;
·         Contribuir para o fortalecimento da identidade da cidade e de seus protagonistas;
·         Promover um novo olhar sobre o conceito de história por meio do registro das histórias de vida das pessoas envolvidas na proposta;
·         Estimular a produção e a exposição das produções dos participantes;
·         Compreender a importância de conhecer a história de nossa cidade e também os principais pontos turísticos da cidade onde ele mora;
·         Identificar as modificações ocorridas na paisagem pela ação do trabalho das pessoas através do tempo;
·         Observar e registrar informações dos elementos encontrados durante a pesquisa sobre nossa cidade: nomes de ruas, edifícios municipais, igrejas, praças etc.

DESENVOLVIMENTO INTERDISCIPLINAR
Temas transversais
Ética: Uso e valorização do diálogo como instrumento para esclarecer os conteúdos. Trabalho coletivo e compartilhamento de descobertas.
Educação Ambiental:
*Conhecer e comparar a natureza da paisagem local e de outros lugares e observação dos aspectos estéticos da região da cidade.
*Conhecer as principais características do ambiente e / ou paisagem da região em que fica a cidade.
* Jucuruçu e seu meio ambiente (questões como esgoto e consciência de preservação do seu habitat).
Pluralidade cultural:
*Diferentes formas de transmissão de conhecimento sobre cultura e a formação da população do lugar em estudo.
Cidadania:
*Direitos e deveres individuais e coletivos.
Português:
Estudo da letra do Hino de Jucuruçu;
* Criação de cordéis sobre a cidade;
* Criação de Poemas e poesias;
*Confecção de histórias, tais como:
* A mulher que chora;
* O velório do Cecília;
* A cobra grande da cachoeira etc;
Matemática:
* Problemas relacionados à quantidade de habitantes;
* Porcentagem em relação a nascimento, óbitos, casamentos, quantidade de carros, matriculas, etc.
* Problemas relacionados ao tamanho da via Jucuruçu x Itamaraju.
Ciências:
 * Estudo sobre a medicina popular;
*Estudo sobre saneamento básico na cidade;
* Poluição da cachoeira;
* Lixão de Jucuruçu
* Estudo das principais doenças da cidade: dengue, alergias, verminoses.
Geografia:
Relevo de Jucuruçu:
* Mapa de Jucuruçu, com suas divisas;
* Símbolos de Jucuruçu: Brasão e significados;
* Símbolos de Jucuruçu: Bandeira;
* Habitantes e densidade geográfica;
* História do nome das ruas da cidade;
* Agricultura de Jucuruçu.
História:
* Emancipação política de Jucuruçu;
* Curiosidades de Jucuruçu.
Artes:
* Ilustração de contos e causos, através de confecção de histórias, tais como:
* A mulher que chora;
* O velório do Cecília;
* A cobra grande da cachoeira, etc;
* Comidas típicas de Jucuruçu;
* Pesquisa das manifestações artísticas de Jucuruçu.
Religião:
* Culturas populares;
* Cristianismo.
Educação Física:
* Jogos populares de nossa cidade: Futebol, queimada, futsal;
* História da gincana em Jucuruçu.
* Resgate de brincadeiras e jogos da cultura de Jucuruçu: pega-pega,  pula elástico, pedrinha, paêta, pula-corda, pé-no-litro, cantigas de roda, bandeirinha, amarelinha, bambolê, etc. 
Inglês:
* Pesquisa com foto dos: Comércios de Jucuruçu com o nome em inglês; alimentos que consumimos da cultura americana; eletrodomésticos e eletrônicos;
* Redação, poema ou poesia sobre importância do inglês em nossa cultura jucuruçuense.

ESTRATÉGIAS:
* Texto sobre o tema;
* Situações problemas envolvendo: As 4 operações, porcentagem, estatísticas, etc;
* Hino da cidade;
* Mapa da cidade;
* Bandeira da cidade;
* Visitas de campo;
* Palestras e entrevistas com moradores antigos;
* Criação de vídeos;
* Leitura de fotos antigas e atuais;
* Exposição de comidas típicas;
* Exposição de fotos;
* Exposição de cordéis, poemas e produções escritas;
* Confecção de cartazes;
* Exibição de cartazes com dados sobre Jucuruçu;
* Apresentação de jogos, brincadeiras;
* Apresentação de manifestações culturais;
* Apresentação de manifestações religiosas;
* Hino de Jucuruçu ilustrado, etc.

RECURSOS:
* Papel cartão, cartolina, tesoura, cola, TNT, cola-quente;
* Papel ofício, EVA, lápis, caneta, lápis de cor, pilotos;
* Fita adesiva, PC, pen-drive, TV, aparelho de som, CD;
* Material humano, etc.

CULMINÂNCIA:
No final do projeto, no dia 21 de março, sexta-feira serão apresentadas no pátio às produções feitas pelos alunos no decorrer do projeto.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do projeto acontecerá no decorrer do processo, onde toda a equipe se reunirá para diagnosticar os avanços e retrocessos obtidos no desenrolar do mesmo, sendo que os principais focos avaliativos serão a aprendizagem dos envolvidos e resgate de registros de história da nossa cidade.



Postado por Valéria Santana





Contos e lendas de Jucuruçu: O velório que ronda a Escola Cecília Meireles



   Contam os mais velhos que há muitos e muitos anos atrás, onde hoje é a Escola Cecília Meireles, era chamada de capim Açu e nesse lugar havia um brega onde viviam mulheres que se prostituiam para sobreviver. E o incrível é que quando uma moça deixava de ser virgem ou “se perdia” como se dizia antigamente, um policial que por ali morava e trabalhava, pegava a moça e a levava para o brega mesmo contra a sua vontade e ninguém podia fazer nada para impedir. Com isso o brega sempre estava cheio e os homens vinham de toda região para beber e procurar as mulheres de vida fácil.
   De um lado ficava o brega e do outro lado da rua ficavam os bares. Segundo contavam, muitos homens perderam as vidas, ou baleados ou esfaqueados, em brigas. Depois de muito tempo o brega e os bares deixaram de existir e após alguns anos no mesmo local onde havia sido palco de tantas mortes sangrentas e brutais foi transformado na rua Ramiro Rocha e foi construída a Escola Cecília Meireles.
   Mas o que ninguém esperava é que nas noites de lua cheia, na época da quaresma, exatamente a meia noite, pessoas que passavam pelo local começaram a ver um cortejo fúnebre, onde homens vestidos de roupas de cor roxa carregavam um caixão preto e davam a volta ao redor da escola.
Não sei se é verdade, mas essa é uma história que o povo conta.








Contos e Lendas de Jucuruçu: A mulher que chora

   Conta o povo que certo dia uma mulher descobriu que o marido a traia com outra, com raiva e muito ódio da traição ela decidiu se matar, jogou querosene no corpo e depois colocou fogo.
   Quando o fogo começou a queimá-la lembrou que estava grávida e saiu correndo e gritando de dor pelas ruas pedindo socorro, arrependida por lembrar de seu bebê.
   Correu até chegar na ponte da entrada de Jucuruçu, lá ela caiu e começou a gritar e se contorcer, a criança se mexia na barriga da mulher, até que ela não agüentou mais e morreu junto com a criança.
   A mulher foi velada na Rua Vasco da Gama e em toda quaresma pessoas ouvem gritos de dor e o choro da mulher que se matou, e ao abrirem a porta ninguém vê nada, só ouvem os gritos.

   Não sei se é verdade, mais essa é uma história que o povo conta.


Contos e Lendas de Jucuruçu: O lobisomem


   Assim contam as pessoas mais velhas que havia um homem que na época da quaresma, na noite de lua cheia, virava lobisomem.
   Segundo os comentários do povo é que, quando era meia noite em ponto ele saia e virava lobisomem. Saia assustando as pessoas, dizem também que se ele mordesse as pessoas e essas pessoas sobrevivessem, nas noites de quaresma também se transformavam em lobisomem, ou se as pessoas vestissem a roupa do lado avesso e rolasse  despojando, onde o animal despoja, ele se tornaria um lobisomem também.
   Diz a lenda que só pode matar o lobisomem com objetos de prata, apunhalando no peito na sexta-feira em noites de lua cheia.

   As pessoas contam também que o lobisomem se alimenta de animais, porcos, galinhas e pessoas que não são batizadas, ou seja, só de animais pagões.



Várias atividades sobre Jucuruçu
















domingo, 16 de fevereiro de 2014

Atividade sobre o Hino de Jucuruçu


Atividade: Comida típica de Jucuruçu


Atividade com o Brasão para 4º e 5º anos


Jucuruçu: Emancipação Política.

Jucuruçu foi emancipado politicamente em 24 de fevereiro de 1989 e o município foi solenemente instalado no dia 01/01/90, empossando como 1º prefeito, eleito a 03/10/89, o Sr. Porfiro Antônio Rodrigues, foi também na mesma oportunidade empossada a Câmara de Vereadores.

Possui como povoados: Coqueiro, São João da Boa Nova (Palha), Monte Azul (Cutia), Itamarati (Pão), Água Limpa, Manoel Rodrigues.







A cidade já teve seis prefeitos com o total de oito mandatos políticos:

Porfiro Antônio Rodrigues (governou por dois mandatos de 1990 à1992 e de 1997 à 2000);
Teodolino José Pereira (governou por dois mandatos de de 1993 à 1996 e de 2005 à 2008);
Eliana Perpétuo Curvelo Cabanas (2001 à 2004);
Manoel do Carmo Loyola (mandato de 2009 à setembro de 2012, quando foi cassado);

Gélo (mandato de outubro à dezembro de 2012);

Uberlândia Pereira do Carmo (mandato de 2013 à 2016).
Jucuruçu inicialmente pertencia a cidade de Prado, depois Itamaraju foi emancipada da cidade de Prado e o Chumbo passou a ser de Itamaraju.
Era conhecida como Chumbo porque segundo contam moradores antigos ao passar pelas terras um tropeiro deixou cair uma sacola de chumbo dentro de um córrego e com isso quando se referiam a localização daquele lugar diziam: “fica lá naquele lugar onde o chumbo caiu”, e com isso, quando iniciou a ser povoado ficou conhecido como Chumbo.
Alguns documentos antigos, afirmam que o hoje município de Jucuruçu também recebera o nome de Vila Trindade, devido a primeira rua do pequeno comércio.
Com sua emancipação passou a se chamar Jucuruçu porque o nome significa cobra grande, que é uma alusão ao nome do rio que banha a cidade.
Localização de Jucuruçu na Bahia.
A reivindicação para se tornar cidade se justificou porque era da região de Jucuruçu que saía a maior quantidade de verbas para Itamaraju, decorrente da pecuária e cultivo de cacau e café, e contraditoriamente era a região menos beneficiada pelos chefes do poder executivo de Itamaraju.
Teve como principais fundadores o Ramiro Rocha (casado com “Dona Florzina”) e o senhor José Rodrigues, mais conhecido como “Zé de Du” (casado com Dona Vitorina Maria de Jesus), Valdemar José Nogueira conhecido por Americano O primeiro representante em parlamento legislativo pela região de Jucuruçu foi Valdemar José Nogueira (filho de Otaviana Nogueira), mais conhecido como “O Americano”, que representou Jucuruçu na Câmara de Vereadores de Itamaraju por quatro mandatos consecutivos, Porfiro Antônio Rodrigues, Teodolino José Pereira (Dola), os irmãos Itamar e Hélio Batista, Romildo Rocha, Armindo Vieira de Araújo, Josino Eduardo Brito, Antônio de Dely, Sinvaldo Rodrigues, etc.
Jucuruçu é um terra hospitaleira e embora às vezes seja palco de alguns acontecimentos fatídicos, é considerada uma terra de pessoas pacíficas, hospitaleiras e cordiais. É conhecida por seus voluptuosos morros, além de ter cachoeiras que são consideradas patrimônios naturais.



Nestes 23 anos de emancipação Jucuruçu já possui festas tradicionais como o São João que é uma das melhores e maiores festas da região, com atrações de cantores e bandas populares e famosas, onde recebe milhares de turistas que participam da festa com muita animação.
Na dinâmica política de Jucuruçu, predomina o personalismo, ou seja, os nomes dos políticos se destacam, de modo independente de seu partido.
São poucas as instituições da sociedade civil em Jucuruçu, sendo as igrejas e sindicatos as principais.
O principal órgão empregador do município é a prefeitura. Sua economia é baseada na pecuária de corte e de leite; assim, a agricultura é voltada praticamente para a subsistência do homem do campo. Os programas sociais, juntamente com a Previdência, auxiliam na economia do município. O desemprego e a dificuldade de geração de renda são os principais problemas sociais apontados.
Tem como manifestações culturais (ultimamente esquecidas), como o Boi Janeiro, Folia de Reis e Gincana Cultural.
Confira as fotos do cenário jucuruçuense:












Fotos: Reprodução do Google, Evaldo Rodrigues e Lucimar Rodrigues.