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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Contos e lendas de Jucuruçu: O velório que ronda a Escola Cecília Meireles



   Contam os mais velhos que há muitos e muitos anos atrás, onde hoje é a Escola Cecília Meireles, era chamada de capim Açu e nesse lugar havia um brega onde viviam mulheres que se prostituiam para sobreviver. E o incrível é que quando uma moça deixava de ser virgem ou “se perdia” como se dizia antigamente, um policial que por ali morava e trabalhava, pegava a moça e a levava para o brega mesmo contra a sua vontade e ninguém podia fazer nada para impedir. Com isso o brega sempre estava cheio e os homens vinham de toda região para beber e procurar as mulheres de vida fácil.
   De um lado ficava o brega e do outro lado da rua ficavam os bares. Segundo contavam, muitos homens perderam as vidas, ou baleados ou esfaqueados, em brigas. Depois de muito tempo o brega e os bares deixaram de existir e após alguns anos no mesmo local onde havia sido palco de tantas mortes sangrentas e brutais foi transformado na rua Ramiro Rocha e foi construída a Escola Cecília Meireles.
   Mas o que ninguém esperava é que nas noites de lua cheia, na época da quaresma, exatamente a meia noite, pessoas que passavam pelo local começaram a ver um cortejo fúnebre, onde homens vestidos de roupas de cor roxa carregavam um caixão preto e davam a volta ao redor da escola.
Não sei se é verdade, mas essa é uma história que o povo conta.








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