Contam os mais velhos que há muitos e muitos
anos atrás, onde hoje é a Escola Cecília Meireles, era chamada de capim Açu e
nesse lugar havia um brega onde viviam mulheres que se prostituiam para sobreviver.
E o incrível é que quando uma moça deixava de ser virgem ou “se perdia” como se
dizia antigamente, um policial que por ali morava e trabalhava, pegava a moça e
a levava para o brega mesmo contra a sua vontade e ninguém podia fazer nada
para impedir. Com isso o brega sempre estava cheio e os homens vinham de toda
região para beber e procurar as mulheres de vida fácil.
De um lado ficava o brega e do outro lado da
rua ficavam os bares. Segundo contavam, muitos homens perderam as vidas, ou
baleados ou esfaqueados, em brigas. Depois de muito tempo o brega e os bares
deixaram de existir e após alguns anos no mesmo local onde havia sido palco de
tantas mortes sangrentas e brutais foi transformado na rua Ramiro Rocha e foi
construída a Escola Cecília Meireles.
Mas o que ninguém esperava é que nas noites
de lua cheia, na época da quaresma, exatamente a meia noite, pessoas que
passavam pelo local começaram a ver um cortejo fúnebre, onde homens vestidos de
roupas de cor roxa carregavam um caixão preto e davam a volta ao redor da
escola.
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